Veias varicosas nas pernas, sintomas, tratamento e cirurgia a laser. Desenvolvimento das veias varicosas (fisiopatologia)exame,doppler,pernas,simples,causas,sintomas

Medidas simples para aliviar pernas inchadas

Essas varizes podem ser definidas de forma simples como a dilatação patológica e permanente das veias, que geralmente tem aparência tortuosa. Podem surgir em qualquer parte do corpo, embora sejam mais comum nas pernas. Por sua vez, estudos mostram que afetam até 40 da população em geral.

Não costuma ser necessário nenhum preparo especial, a não ser no caso de ultrassom abdominal, que demanda jejum de pelo menos 10 horas e uso de medicamento anti-gases. A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região. O problema maior é quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves. Felizmente, o diagnóstico de varizes é muito simples, o médico terá que recorrer tanto ao interrogatório quanto o exame físico. O especialista deve primeiro perguntar sobre o início dos sintomas e as circunstâncias de seu aparecimento. Geralmente, a dor e outros sintomas aparecem após ficar em pé por longos períodos. São sessões mais demoradas, mas que permitem a obtenção do resultado pretendido com menos sessões e mais rapidamente, sendo esta uma das principais vantagens. Não implica repouso nem interrupção da atividade habitual e é dispensado o uso de meia elástica.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008. p. 1557-78. ). Em estudo populacional realizado com indivíduos (acima de 20 anos de idade), na cidade norueguesa de Nord-Trøndelag, a taxa de mortalidade por TVP após 30 dias do evento inicial foi de 6,4 e, após um ano, foi de 21,6, sendo que essa taxa de mortalidade após 30 dias foi duas vezes mais alta em pacientes com EP do que em pacientes só com TVP(1010. Naess IA, Christiansen SC, Romundstad P, Cannegieter SC, Rosendaal FR, Hammerstrom J. Incidence and mortality of venous thrombosis: a population-based study. J Thromb Haemost. 2007;5(4):692-9. PMid:17367492.
). A partir de dados de internações hospitalares, estimou-se, no Brasil, uma frequência de TVP diagnosticada clinicamente e confirmada pelo mapeamento dúplex ou flebografia em seis casos por habitantes/ano(11. Maffei FHA, Rollo HA. Trombose venosa profunda dos membros inferiores: incidência, patogenia, patologia, fisiopatologia e diagnóstico. In: Maffei FHA, Lastória S, Yoshida WB, Rollo HA, Gianini M, Moura R, editors. Doenças Vasculares Periféricas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008. p. 1557-78.

Assim, nos casos de trauma venoso, por exemplo, o fator preponderante para a trombose é a lesão do endotélio, ao passo que, nas tromboses espontâneas, a hipercoagulabilidade e a estase venosa são os fatores trombogênicos mais importantes. Freqüentemente, as veias varicosas causam certo desconforto cosmético ao paciente. Mas, além disso, ele pode ter uma sensação de forte peso nas pernas, podem ocorrer convulsões à noite, mudanças tróficas gradualmente aparecem nas pernas. Alguns autores, como Wakefield et al. , em estudo experimental, também sugeriram que, durante a organização de um trombo, ocorre uma neoangiogênese, que resultará na recanalização de um vaso ocluído(3030. Wakefield TW, Linn MJ, Henke PK, et al. Neovascularization during venous thrombosis organization: a preliminary study. J Vasc Surg. 1999;30(5):885-92. (99)70013-3
(99). . . ). Da mesma forma, outros autores advogam que a recanalização é parte do processo fisiológico de remodelagem do trombo. Labropoulos et al. , estudando o processo de remodelagem em veias da panturrilha, descrevem o comprimento, o padrão de lise e a localização do trombo como fatores envolvidos nesse processo(3131. Labropoulos N, Kang SS, Mansour MA, Giannoukas AD, Moutzouros V, Baker WH.

É indicado para avaliar a presença de dilatações ou de um aneurisma na aorta, que pode ser desconfiado em pessoas que têm um sopro abdominal. Também é útil para investigar uma dissecção neste vaso, que é uma grave complicação causada descolamento de suas paredes, ou mesmo para observar a presença de placas de aterosclerose que podem causar obstrução da aorta. Esta doença não vai embora por si mesma. Sem tratamento adequado, a situação só vai piorar. A expansão das veias nas pernas pode provocar as seguintes complicações: O processo fisiopatológico de formação do trombo foi descrito pelo patologista alemão Rudolf Virchow (1821-1902), em 1856. Esse processo é conhecido como trombogênese, que se caracteriza pela perda da homeostasia normal por um desequilíbrio entre os fatores pró-coagulantes e os anticoagulantes naturais. Esses fatores podem atuar de formas independentes ou interdependentes, exercendo diferentes graus de influência sobre o processo de trombogênese.

  • Estudar o funcionamento do fluxo sanguíneo de artérias e veias;
  • Detectar tromboses venosas ou arteriais;
  • Diagnosticar e avaliar varizes;
  • Medir o fluxo sanguíneo da mãe para o feto, através da placenta, durante a gravidez;
  • Identificar aneurismas ou dilatações nos vasos sanguíneos;
  • Identificar estreitamentos ou oclusões nas veias e artérias.

Assim como o exame de ultrassom comum, o ultrassom com doppler é realizado através de um aparelho capaz de emitir ondas sonoras, que atingem o tecido e retornam como um eco, que é convertido em imagens. O doppler é o adicional capaz de identificar e visualizar o fluxo de sangue no local. Saiba mais sobre os principais tipos de ultrassom e quando são indicados. O ultrassom com doppler das pernas ou membros inferiores é amplamente utilizado para avaliar varizes e tromboses, bem como em pacientes com má circulação nessa região. O médico utiliza o doppler para avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica e com medicamentos. Chamado de doppler dos membros inferiores, costuma sersolicitadopara identificar varizes, trombose, estreitamento dos vasos sanguíneos, para avaliar a circulação sanguínea antes de uma cirurgia da regiãoou mesmo avaliar a presença de sintomas de insuficiência venosa ou arterial, também chamados de má circulação. Certos medicamentos chamados flebotônicos são indicados para aliviar o edema e acelerar a cicatrização das úlceras, ainda que não desapareçam as varizes ou impeçam sua progressão. Por outro lado, existem medidas mais agressivas como a escleroterapia e a extração do vaso sanguíneo ou a flebectomia.

O fluxo pulsátil, identificado no interior e adjacente a um trombo por uma mistura de cores (aliasing), caracteriza-se por uma curva espectral com uma alta velocidade diastólica final e um baixo índice de resistência (IR), típico do padrão de FAV, conforme demonstrado a seguir, nas Figuras 1 e 2. A ultrassonografia com doppler é feita pelo médico em clínicas de imagem ou no hospital, sendo disponível gratuitamente pelo SUS ou incluído em planos de saúde. De forma particular, este exame pode custar cerca de 200 a 500 reais, no entanto, o preço é muito variável de acordo com o local onde é feito, a área observada ou se há adicionais ao exame, como tecnologia 3D, por exemplo. Um dos aspectos controversos na história natural da TVP é a sua evolução. Após um episódio de TVP, uma resposta inflamatória aguda ocorre na parede da veia e no trombo, levando a um processo dinâmico de regressão do trombo por meio da recanalização. Define-se como recanalização a presença de fluxo sanguíneo em um segmento venoso previamente ocluído.

Já a trombose crônica ocorre quando, durante o processo de dissolução do coágulo natural, ficam sequelas no interior das veias, destruindo a estrutura das válvulas. Por conta dessas alterações nas válvulas, o retorno do sangue fica prejudicado e leva ao aparecimento de inchaço, varizes, escurecimento e endurecimento da pele, além de feridas e outras complicações. Os estudos prévios utilizando exames flebográficos repetidos consideravam a recanalização como uma reação tardia, ocorrendo em períodos que variavam de seis meses até anos após o evento agudo(3434. Bergvall U, Hjelmstedt A. Recanalisation of deep venous thrombosis of the lower leg and thigh. A phlebographic study of fracture cases. Acta Chir Scand. 1968;134(3):219-28. PMid:5730893. ). Entretanto, os relatos atuais de diversos autores(2525. Ashrani AA, Heit JA. Incidence and cost burden of post-thrombotic syndrome. J Thromb Thrombolysis. 2009; 28(4):465-76. ),(3434. Bergvall U, Hjelmstedt A. Recanalisation of deep venous thrombosis of the lower leg and thigh. A phlebographic study of fracture cases.

(3636. Porter JM, Moneta GL; International Consensus Committee on Chronic Disease. Reporting standards in venous disease: An update. J Vasc Surg. 1995;21:635-45. (95)70195-8
(95). . . ), e o teste da compressibilidade venosa com o transdutor ultrassonográfico, descrito por Prandoni et al. (3737. Prandoni P, CogoA, Bernardi E, et al. A simple ultrasound approach for detection of recurrent proximal-vein thrombosis. Circulation. 1993;88:1730-5. PMid:8403319.
). Portanto, o mapeamento dúplex colorido pode ser atualmente considerado um novo método padrão ouro na flebologia. A fisiopatologia da SPT não é totalmente conhecida. Entretanto, é provável que a presença do trombo libere mediadores da inflamação que, juntamente com o processo de recanalização, que acontece após um episódio de TVP, induza ao dano das válvulas venosas, levando à incompetência valvular. A incompetência valvular ou a obstrução persistente da veia pelo trombo residual, ou ambos, causam hipertensão venosa crônica, que levam ao edema, à hipoxia tecidual e até a ulcerações de pele. Diferentes autores têm definido a SPT baseados nas associações de sintomas e sinais clínicos, evidências de obstruções venosas, aumento da pressão venosa ou refluxo valvular, por análise ultrassonográfica e/ou pletismográfica.

A recanalização é um processo complexo que, inicialmente, envolve a adesão do trombo à parede da veia e a resposta inflamatória da parede do vaso, levando à organização e subsequente contração do trombo, à neovascularização e à lise espontânea de áreas no interior do trombo(2323. Van Ramshorst B, Van Bemmelen PS, Hoeneveld H, Faber JA, Eikelboom BC. Thrombus regression in deep venous of spontaneous thrombolysis with duplex scanning. Circulation. 1992;86 (2):414-9. PMid:1638710.
). Não somente a recanalização é reportada durante o curso natural da TVP, pois a propagação do trombo foi identificada em 20 a 40 dos pacientes acompanhados pelo MDC, apesar de uma terapia anticoagulante adequada(2424. Krupski WC, Bass A, Dilley RB, Bernstein EF, Otis SM. Propagation of deep venous thrombosis identified by duplex ultrasonography. J Vasc Surg. 1990;12(4):467-74. PMid:2214041. ). Assim, entender esses mecanismos fisiopatológicos é muito importante, uma vez que o atraso na regressão ou a propagação do trombo podem estar relacionados com o desenvolvimento e o agravamento dos sintomas e sinais de IVC. O exame do ultrassom com doppler é realizado da mesma forma que o ultrassom comum.

The occurrence of spontaneous arterial flow in recanalized thrombosed veins has been described as secondary to neovascularization and is characterized by the development of flow patterns characteristic of arteriovenous fistulae that can be identified by color duplex scanning. In this review, we discuss some controversial aspects of the natural history of deep vein thrombosis to provide a better understanding of its course and its impact on venous disease. Este exame costuma ser feito no terceiro trimestre da gestação, entre 32 a 36 semanas, sendo especialmente necessário caso o médico suspeitede alguma alteração provocada por situações como crescimento abaixo do esperado, diabetes materno, alteração da quantidade do líquido amniótico, gestação de gêmeos ou diminuição da movimentação do feto, por exemplo. O processo de recanalização das veias dos membros inferiores, após um episódio de trombose venosa profunda aguda em pacientes anticoagulados com heparina e inibidores da vitamina K, faz parte da evolução natural da remodelagem do trombo venoso.

Pretende-se, ainda assim, que as noções apresentadas sejam as mais corretas à luz do conhecimento científico atual, embora de modo claro, mesmo para o leitor sem formação nesta área. Eles não podem se fechar completamente, então parte do sangue permanece nos vasos das pernas. A pressão nas veias aumenta, as paredes esticam-se ainda mais, formam-se protuberâncias, nas quais se formam coágulos sanguíneos com o tempo. A trombose é perigosa, mas está longe de ser a única coisa que ameaça o paciente com varizes nas pernas. O coágulo pode se quebrar e entrar no coração ou outro órgão, causando um ataque cardíaco, ou obstruir os vasos do membro, o que causa gangrena. Se falamos de varizes em princípio, esse termo na medicina significa uma doença das veias, em que as funções de transporte do sangue por esses vasos são prejudicadas devido à sua deformação de gravidade variável. Em outras palavras, as veias se esticam, se expandem, suas paredes ficam mais finas, o trabalho das válvulas localizadas no interior é interrompido, etc. Tudo isso leva ao fato de que o sangue flui pior para cima, em direção ao coração, e sua estagnação ocorre nos vasos. No entanto, podem aumentar gradualmente de tamanho, sobressair e ser muito mais visíveis, especialmente ao estar em pé.

Acta Chir Scand. 1968;134(3):219-28. PMid:5730893. ) que utilizam o MDC mostraram que a recanalização de um trombo nos membros inferiores com TVP não é um processo lento, como sugerido no passado. Killewich et al. reportaram evidências de lise do trombo e recanalização de segmentos venosos, observados pelo MDC, já na primeira semana após o diagnóstico incial(3535. Killewich LA, Macko RF, Cox K, et al. Regression of proximal deep venous thrombosis is associated with fibrinolytic enhancement. J Vasc Surg. 1997; 26(5):861-8. (97)70101-0
(97). . . ). Os estudos que utilizavam flebografia para acompanhamento do curso da TVP, hoje, são menos frequentes em razão do grau de invasibilidade. Assim, o MDC tem expandido a possibilidade de estudar a história natural da TVP, porque permite a realização de um ilimitado número de exames sequenciais, revelando diferentes padrões de eventos na história natural da TVP tratada em relação ao que havia sido previamente sugerido. O mapeamento dúplex colorido também permite aplicar métodos que quantifiquem o processo de recanalização, como o escore trombótico, descrito por Porter et al.

Embora o diagnóstico de SPT não possa ser feito na ausência desses sinais clínicos, a maioria dos pacientes sintomáticos apresenta incompetência valvular, apesar de muitos com essa incompetência não manifestarem a SPT clinicamente(66. Susan R, Kahn SR. The post-thrombotic syndrome: the forgotten morbidity of deep venous thrombosis. J Thromb Thrombolysis. 2006;21(1):41-8. PMid:16475040.
),(2727. Kahn SR, Ginsberg JS. Relationship between deep venous thrombosis and the postthrombotic syndrome. Arch Intern Med. 2004;164(1):17-26. PMid:14718318. ). Assim, o atraso no processo de recanalização após um episódio trombótico parece ser um importante preditor do desenvolvimento da SPT. No entanto, o tempo e as taxas favoráveis à restauração da luz dos diferentes segmentos venosos trombosados permanecem pobremente definidos. Sevitt(2828. Sevitt S. The vascularisation of deep-vein thrombi and their fibrous residue: a post mortem angio-graphic study. J Pathol. 1973;111(1):1-11. PMid:4757506.
),(2929. Sevitt S. The mechanisms of canalisation in deep vein thrombosis. J Pathol. 1973;110(2):153-65. PMid:4125876.
) propõem que a recanalização é parte do processo de organização fibrocelular do trombo.

O que é angina pectoris? O que causa? Quais os sintomas?

Cardiovasc Surg. 1996;4(3):273-80. (96)00001-4
(96)0. . . ). Pacientes não diagnosticados e não adequadamente tratados podem resultar em insuficiência venosa crônica (IVC) e até morte por EP. Desse modo, diante de um paciente com suspeita clínica de TVP e da necessidade de avaliação da evolução de uma veia trombosada para tratamento de suas complicações, devem ser feitos exames específicos ou métodos auxiliares de diagnóstico, os quais demonstrem direta ou indiretamente a presença e a extensão do trombo. Assim, modelos de predição clínica, como o proposto por Wells et al. (1717. Wells PS, Anderson DR, Rodger M, et al. Evaluation of D dimer in the diagnosis of suspected deep-vein thrombosis. N Engl J Med. 2003;349:1227-35. PMid:14507948.
), associados ao exame laboratorial do dímero-D e aos exames de imagem por meio do mapeamento dúplex colorido (MDC), têm facilitado o diagnóstico da TVP com confiabilidade(1818. Goodacre S, Sutton AJ, Sampson FC.

). Estimativa esta bastante próxima à verificada por Fowkes et al. , cuja incidência de TVP na população geral foi de cinco casos por habitantes por ano(99. Fowkes FJ, Price JF, Fowkes FG. Incidence of diagnosed deep vein thrombosis in the general population: systematic review. Eur J Vasc Endovasc Surg. 2003; 25(1):1-5. ). Vários outros autores, em estudos prévios, encontram taxas de incidências similares ou com pequenas variações. Hasson et al. (1111. Hasson PO, Welin L, Tibblin G, Eriksson H. Deep vein thrombosis and pulmonary embolism in the general population. The study of men born in 1913. Arch Int Med. 1997;157:1665-70. ) encontraram incidência ajustada de 5,8 casos de TVP por habitantes por ano. White et al. (1212. White RH, Zhou H, Romano PS. Incidence of idiopathic deep venous thrombosis and secundary thromboembolism among ethnic groups in California. Ann Int Med. 1998;128:737-40.

Embora a presença de dor, edema e empastamento muscular tenha sido identificada em 86,7 dos pacientes com TVP, esses sintomas e sinais também podem ocorrer em outras afecções, como: linfangites, celulites, ruptura de cisto de Baker roto, insuficiência cardíaca congestiva, síndrome nefrótica, traumas, hematomas musculares, miosites e ruptura muscular(11. Maffei FHA, Rollo HA. Trombose venosa profunda dos membros inferiores: incidência, patogenia, patologia, fisiopatologia e diagnóstico. In: Maffei FHA, Lastória S, Yoshida WB, Rollo HA, Gianini M, Moura R, editors. Doenças Vasculares Periféricas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008. p. 1557-78. ). Portanto, somente o diagnóstico clínico para os casos suspeitos de TVP não é suficiente para a confirmação do diagnóstico(1515. Hull R, Hirsh J, Sackett DL, et al. Clinical validity of a negative venogram in patients with clinically suspected venous thrombosis. Circulation. 1981;64(3):622-5. PMid:7261292.
),(1616. Strandness DE Jr. History of ultrasonic duplex scanning.

Meta-analysis: The value of clinical assessment in the diagnosis of deep venous thrombosis. Ann Intern Med. 2005;143(2):129-39. PMid:16027455.
),(1919. Bernardi E, Prandoni P, Lensing AW, et al. D-dimer testing as an adjunct to ultrasonography in patients with clinically suspected deep vein thrombosis: prospective cohort study. The Multicentre Italian D-dimer Ultrasound Study Investigators Group. BMJ. 1998;317(7165):1037-40. PMid:9774286 PMCid:PMC28685.
). Embora possa acometer indivíduos jovens e saudáveis, a TVP é pouco frequente abaixo dos 20 anos de idade(88. Matida CK. Trombose venosa profunda dos membros inferiores em crianças e adolecentes tratados em um único centro no Brasil: epidemiologia e evolução. [Tese]. Botucatu: Universidade Estadual Paulista; 2008. p. 91. ) e sua incidência aumenta com a idade. Em artigo de revisão, Fowkes et al. referem as seguintes taxas de incidência anual: 2-3 por (idade entre 30 e 49 anos), cinco por (idade entre 50 e 59 anos), dez por (idade entre 60 e 69 anos) e 20 por (idade entre 70 e 79 anos) (99.

Nesse processo, estariam envolvidas a contração do trombo, a formação de fendas múltiplas entre o trombo e a camada íntima, a fibrinólise local e a fragmentação do trombo após a invasão celular por vasos neoformados(2828. Sevitt S. The vascularisation of deep-vein thrombi and their fibrous residue: a post mortem angio-graphic study. J Pathol. 1973;111(1):1-11. PMid:4757506.
),(2929. Sevitt S. The mechanisms of canalisation in deep vein thrombosis. J Pathol. 1973;110(2):153-65. PMid:4125876.
). No entanto, o melhor é pensar em preparar as pernas para a praia com alguma antecedência. Pequenas equimoses (pisaduras) são frequentes com qualquer dos tratamentos, o que pode condicionar a exposição das pernas. Por outro lado, no caso da escleroterapia, o uso de meia elástica pode ser particularmente penoso com o tempo mais quente. Pacientes com TVP podem não apresentar sintomas e sinais específicos e/ou patognomônicos para essa doença. O quadro clínico é bastante variado, podendo manifestar-se como um simples desconforto local no membro acometido, até mesmo como a temida EP.

Além da manifestação de veias na pele, as pessoas também podem relatar alguns dos seguintes sintomas: Em primeiro lugar, os sintomas visíveis das veias varicosas nas pernas é o aparecimento de uma rede de veias finas na superfície da pele das pernas. Essas manifestações ocorrem principalmente na região da coxa. Essas veias varicosas são mais fáceis de ver em pessoas que sofrem de celulite. Às vezes, é a celulite que se torna uma espécie de precursor das veias varicosas. Freqüentemente, os depósitos de gordura na celulite comprimem os vasos venosos e, como resultado, o fluxo sanguíneo fica complicado e ocorrem varizes. No estágio final das varizes, ocorre a descompensação: o corpo não consegue suprir as necessidades de oxigênio dos tecidos e as válvulas nas veias perdem suas funções em 90. A condição dos membros piora devido ao suprimento insuficiente de sangue. Esta fase das veias varicosas é caracterizada por uma diminuição na capacidade de regeneração dos tecidos. A abundância de complicações piora o estado geral do paciente. Os sintomas no estágio final das veias varicosas persistem constantemente.

Medidas simples para aliviar pernas inchadas

Por isso, o doppler de carótidas é indicado pelo médico quando há suspeita destas alterações, para avaliar o risco de AVC e também em pessoas que sofreram um AVC, para ajudar identificar a causa. Saiba mais em para que serve o ultrassom de carótida. O sintoma mais comum nesse caso é a dormência nas mãos. Pode ser parcial e completo, mais frequentemente durante o sono. O paciente se torna meteorológico, suas mãos doem e doem com qualquer mudança no clima. Torna-se difícil manusear até objetos leves. Em seguida, sintomas mais característicos se desenvolvem - vasos sanguíneos incham, nódulos se formam, as dores começam, intensificando-se com o tempo, as veias tornam-se tortuosas, em relevo. Além disso, esse tratamento é indicado se o paciente apresentar ligeira dilatação das veias, defeito exclusivamente estético. O objetivo da terapia conservadora também é prevenir a progressão desta doença. Para tanto, o paciente é orientado a aplicar bandagem nas pernas acometidas por varizes com bandagem elástica.

Early thrombus remodelling of isolated calf deep vein thrombosis. Eur J Vasc Endovasc Surg. 2002;23(4):344-8. PMid:11991697.
). Além disso, Labropoulos et al. , e Barros et al. observaram a formação de fluxo com padrão fístulas arteriovenosas (FAV) no interior do trombo, como parte da neovascularização após episódio de TVP aguda(3232. Labropoulos N, Bhatti AF, Amaral S, et al. Neovascularization in acute venous thrombosis. J Vasc Surg. 2005;42(3):515-8. PMid:16171599.
),(3333. Barros F, Pontes S, Silva W, Prezzote B, Sandri J. Identificação pelo eco-doppler de fístula arteriovenosa na trombose venosa profunda. J Vasc Bras. 2006;5(3):224-8.
). A presença de fluxo arterial espontâneo - identificado por meio do mapeamento dúplex colorido - em veias trombosadas durante as primeiras semanas após um evento agudo parece ser secundária à inflamação e à neovascularização que ocorrem após a formação e a remodelagem de um trombo(3232. Labropoulos N, Bhatti AF, Amaral S, et al. Neovascularization in acute venous thrombosis. J Vasc Surg. 2005;42(3):515-8. PMid:16171599.
).

Fowkes FJ, Price JF, Fowkes FG. Incidence of diagnosed deep vein thrombosis in the general population: systematic review. Eur J Vasc Endovasc Surg. 2003; 25(1):1-5. ). Da mesma forma, Naess et al. (10) encontraram uma taxa de incidência três vezes maior em indivíduos com 70 anos de idade em comparação com os indivíduos com idade entre 20 e 44 anos. Em relação ao sexo, a taxa de incidência de TVP no sexo feminino foi de 1,58 por por ano, contra 1,28 por por ano do sexo masculino(1010. Naess IA, Christiansen SC, Romundstad P, Cannegieter SC, Rosendaal FR, Hammerstrom J. Incidence and mortality of venous thrombosis: a population-based study. J Thromb Haemost. 2007;5(4):692-9. PMid:17367492.
). Nos Estados Unidos da América (EUA), foi estimada uma mortalidade anual por EP de pessoas, ocorrendo entre e internações por TVP e EP a cada ano(11. Maffei FHA, Rollo HA. Trombose venosa profunda dos membros inferiores: incidência, patogenia, patologia, fisiopatologia e diagnóstico. In: Maffei FHA, Lastória S, Yoshida WB, Rollo HA, Gianini M, Moura R, editors. Doenças Vasculares Periféricas.


), em um grande estudo populacional, com cerca de casos de TVP, encontraram uma incidência de 4,9 casos por habitantes por ano. Em outro estudo realizado em 1992, na cidade sueca de Malmö, Nordström et al. (1313. Nordström M, Lindblad B, Bergqvist D, Kjellström T. A prospective study of the incidence of deep vein thrombosis within a defined urban population. J Int Med. 1992;232:155-260. ) encontraram uma incidência de 9,5 casos de TVP por habitantes. Oger(1414. Oger E for the EPI-GETBO Study Group. Incidence of venous thromboembolism: A community-based in Western France. Thromb Haemost. 2000;83:657-60. PMid:10823257. ) encontraram uma incidência de 8,7 casos de TVP por habitantes por ano. The process of recanalization of the veins of the lower limbs after an episode of acute deep venous thrombosis is part of the natural evolution of the remodeling of the venous thrombus in patients on anticoagulation with heparin and vitamin K inhibitors. This remodeling involves the complex process of adhesion of thrombus to the wall of the vein, the inflammatory response of the vessel wall leading to organization and subsequent contraction of the thrombus, neovascularization and spontaneous lysis of areas within the thrombus.

Esse complexo processo de remodelagem envolve a adesão do trombo à parede da veia, à resposta inflamatória da parede do vaso, levando à organização e subsequente contração do trombo, à neovascularização e à lise espontânea de áreas no interior do trombo. A presença de fluxo arterial espontâneo em veias com trombose recanalizada tem sido descrita como secundária à neovascularização e se caracteriza pelo desenvolvimento de fluxo com padrão de fístulas arteriovenosas, identificadas por meio de mapeamento dúplex colorido. Nesta revisão, são discutidos alguns aspectos controversos da história natural da trombose venosa profunda, para uma melhor compreensão da sua evolução e do seu impacto sobre a doença venosa. Estes textos visam uma divulgação generalista. Procurou usar-se linguagem adequada à informação do público em geral.

A trombose venosa é o bloqueio de um vaso por um coágulo sanguíneo. É manifestada por dor no membro, que aumenta com o esforço físico, edema.

Source: https://www.scielo.br

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