Quais exames devo fazer para saber se posso engravidar?

Quais os exames que devo faço para saber se posso ou não engravidar?


Antes de engravidar, é importante que as mulheres e homens saibam não só suas condições de fertilidade, mas também do seu quadro geral de saúde reprodutiva. Para as condições da mãe e do pai e verificar se o organismo está apto a iniciar uma gestação, é importante consultar um médico de confiança, que irá indicar e analisar exames importantes para checar as condições do sistema reprodutivo feminino e masculino. Os níveis de prolactina aumentam antes da menstruação e depois normalizam. Entretanto, quando apresenta níveis elevados no organismo, o excesso desse hormônio pode influenciar a infertilidade, provocando irregularidades menstruais e também a anovulação crônica, que consiste na ausência de ovulação. Os exames para infertilidade devem ser realizados tanto pelo homem quanto pela mulher, uma vez que as alterações que podem interferir na capacidade reprodutiva podem acontecer em ambos. Existem exames que devem ser realizados por ambos, como o exame de sangue, por exemplo, e outros que são específicos, como o espermograma para o homem e a histerossalpingografia para a mulher.



O médico responsável pelo diagnóstico leva em consideração para os pedidos de exames fatores como tempo em que o casal está tentando, o histórico de gestações anteriores e abortos espontâneos caso a mulher já tenha engravidado e doenças hormonais. A Mater Prime, clínica de reprodução humana assistida, informa que todos os conteúdos são previamente revisados pelo diretor técnico da clínica, o ginecologista obstetra com especialização em reprodução humana Dr. Rodrigo Rosa CRM/SP 119789. O conteúdo é meramente informativo e não pode ser considerado como diagnóstico, para tal, consulte um médico especialista em reprodução humana. O exame pode causar um pequeno desconforto, mas isso vem se tornando cada vez mais raro com a utilização de cateteres vaginais mais finos para a colocação do contraste e administração de analgésicos antes do procedimento. Desta forma, o procedimento não deve ser feito na gravidez, pois o contraste injetado no útero e o raio-x podem provocar malformações no feto.


Qual exame devo fazer para saber se posso engravidar - O exame Histerossalpingografia é um procedimento simples e que dura entre 20 a 30 minutos. Ele é feito ambulatorialmente por um médico radiologista, sem a necessidade de internação ou sedação. Sendo assim, para realizar a investigação a paciente fica em posição ginecológica, semelhante à do exame de Papanicolau.


É importante esclarecer que o exame histerossalpingografia deve ser feito entre os dias seis e doze do ciclo menstrual. Ou seja, no período entre o final da menstruação e pouco antes da ovulação, para garantir que a mulher não esteja grávida. Um dos principais objetivos do exame histerossalpingografia é saber o que está acontecendo no útero e nas trompas, para que seja possível iniciar um tratamento e auxiliar a paciente no processo de gravidez. Após o exame histerossalpingografia a paciente pode sentir ainda algum desconforto abdominal e ter um pouco de perda de sangue pela vagina. Desta forma, é recomendado tomar um analgésico, se for necessário. Contudo, se ela não tiver sintomas, é possível retomar as atividades normais do dia. Todavia, em casos de pacientes que estão com dificuldades para engravidar, o especialista em reprodução humana terá uma visão clara do que está dificultando a gravidez. Assim, poderá indicar a melhor técnica de reprodução assistida para cada caso.


Exames de infertilidade para o homem e a mulher

Além disso, o exame também não deve acontecer se a paciente tiver sangramento menstrual abundante, qualquer infecção ou inflamação ginecológica como clamídia ou gonorreia. Mais específico, esse exame para infertilidade é indicado quando há indícios de problemas no endométrio, isto é, a mucosa que reveste internamente o útero, na qual o embrião deverá implantar para que ocorra a gravidez. A inibina B é um hormônio produzido pelos folículos ovarianos, funcionando como um marcador da atividade ovariana e indicando a quantidade de óvulos obtidos. Os níveis mais elevados ocorrem na fase folicular entre o 7º e o 12º dia do ciclo menstrual, com pico durante a ovulação e queda na fase lútea. O ultrassom endovaginal ou transvaginal é fundamental para avaliação da anatomia do sistema reprodutor feminino e do seu funcionamento. O exame verifica o tamanho dos ovários, detecta sinais de ovulação, identifica alterações na estrutura uterina como miomas, septos e outras malformações, e pode diagnosticar doenças como a endometriose. Cerca de 15 dos casais lida com a infertilidade em algum momento da vida. Quando se identifica umacausa para o problema, metade está relacionada à mulher, metade ao homem, sendo importante, então, que ambos sejam investigados. Às vezes os dois contribuem para a infertilidade.


Os testes que visam identificar os fatores genéticos que influenciam na infertilidade são solicitados pelos médicos quando existem casos de problemas genéticos na família ou se existirem abortos sequenciais ocasionados pela malformação do feto. Nesse tipo de teste, são analisados o DNA do casal a fim de identificar anormalidades nos cromossomos dos dois e, em alguns casos, do embrião. Isto acontece pois se introduz um líquido contraste pela vagina que segue para as trompas. No momento que o líquido passa pelas tubas, muitas vezes ele já consegue remover micro aderências ou rolhas de muco que eventualmente atrapalham a passagem do espermatozoide. Desta forma, a partir do raio-x com contraste, o exame percorre todo o trajeto feito pelo espermatozoide até a trompa de falópio, local onde ocorre a fecundação do óvulo. Sendo assim, é possível que o médico conheça em detalhes a estrutura da cavidade uterina e a permeabilidade tubária. Além disso, os homens também precisam dar informações sobre presença de hérnias inguinais, trauma ou torção dos testículos e as doenças que teve na infância porque a caxumba pode favorecer a dificuldade para engravidar. A ultrassonografia deve ser realizada entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual e é capaz de detectar e avaliar diversos aspectos, como tamanho e formato do útero e presença de folículos ovarianos (avaliando a reserva ovariana).



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A desregulação de alguns hormônios pode estar associada a problemas que causam a infertilidade feminina, como a ausência ou inadequação da ovulação. Assim, exames de sangue podem ajudar a identificar esses fatores. Conheça alguns deles. É uma pequena cirurgia, pouco invasiva, que permite o diagnóstico de uma série de doenças. É indicada quando precisamos fazer avaliação mais detalhada da pelve, com visão direta de estruturas como útero e trompas, como em casos de suspeita de endometriose, miomas e aderências pélvicas. Por meio de pequenos cortes no abdome,são introduzidas câmera e pinças que permitem a identificação e, muitas vezes, o tratamento do problema. Portanto, com o exame histerossalpingografia, o médico pode saber se existe qualquer malformação ou cicatriz uterina que possa atrapalhar a aderência do óvulo fecundado. Da mesma maneira, o procedimento permite verificar se as trompas estão bloqueadas, dificultando o caminho do óvulo. Além disso, ele serve também para diagnosticar outros problemas ginecológicos como, por exemplo, pólipos ou miomas. Apesar do nome complicado, este exame consiste em radiografias seriadas da pelve após a injeção de contraste pelo colo do útero. Serve para avaliar o formato da cavidade uterina e mostrar localização e permeabilidade das trompas, isto é, avaliar se elas não estão obstruídas.


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